domingo, 28 de novembro de 2010


Capitulo 8 - Verdades
Acordei e vi que o dia estava nublado, então desci como sempre faço, Charlie não estava em casa. Eu me arrumei, tomei café e sai. Logo que sai de casa, vi o volvo de Edward parado em frente a mim. Ele sorria ternamente
- então – começou ele – seu pai brigou muito com voce? – perguntou ele
- voce não sabe? – eu disse sarcasticamente
- eu leio mentes quando estou perto das pessoas, não há 120km de distância! – disse ele brincando enquanto abria a porta do carro.
- Eu tive que mentir para ele, não gosto de mentir – disse entrando no carro.
- É – disse ele sem jeito – então, gostou do computador novo?
- Gostei. Como sabia meu e-mail?
- Alice teve uma visão do seu e-mail – respondeu ele. Agora estávamos andando.
- E como funciona... – ele me interrompeu
- Não mesmo! Hoje eu que faço as perguntas! – ele me lembrou
- Está bem, o que quer saber? – perguntei, por que ele estava tão curioso quanto a minha simples vida de humana mortal? Ele deu uma pausa e começou
- Qual sua cor preferida?
- Depende – respondi
- Depende de quê? – ele parecia muito interessado
- Do dia, depende do meu humor – respondi sorrindo
- E de acordo com seu humor, qual é sua cor hoje?
- Acho que marrom – respondi
- Por que? – perguntou ele
- Por causa, de tudo que deveria ser marrom, as pedras, os troncos das árvores. – respondi. Ele deu uma pausa
- E qual sua pedra-preciosa preferida? – perguntou ele me olhando
- Depende também – respondi, percebendo que o velocímetro do carro dele estava a 90km.
- Depende da cor dos seus olhos – eu disse ficando vermelha, e mais uma vez agradecida por ele não poder ler minha mente. Ele olhou o volante depois olhou para mim de novo
- E qual seria hoje? – perguntou ele me olhando. Olhei em seus olhos e não tive dúvidas
- Topázio – respondi envergonhada
- Tem uma teoria que voce não me contou – disse ele
- Qual? – perguntei
- A dos olhos, como chegou a isso? – perguntou ele
- Bom – comecei – tomei base a teoria dos homens, quando estão com fome ficam rabujentos – respondi
- Muito observadora voce – respondeu ele rindo. De repente já tinhamos chegado, saimos do carro e ele me levou até minha sala mais uma vez.]
- Acabou o interrogatório? – perguntei
- Está só começando – respondeu ele – até depois – ele se virou e foi embora. Passei os dois períodos de inglês totalmente distraída, nem sabia o que o professor estava passando no quadro. Enfim bateu o período, peguei minhas coisas e fui até a porta e lá estava Edward de novo, encostado na parede.
- Oi – disse ele sorrindo
- Oi – respondi
- Qual seu compositor preferido? – começou ele de novo com o interrogatório
- Debussy – respondi
- Você gosta de música clássica? – perguntou ele impressionado
- Sim – respondi
- Qual sua música preferida? – perguntou ele
- Clair de lune – respondi. ele ficou me olhando por um tempo. Foi assim durante todo o dia, ele me perguntava e eu respondia. Ele me perguntava coisas simples. No outro dia, a mesma coisa, ele me buscou em casa,e passou o dia me fazendo perguntas. No outro dia, assim que entramos no saguão, Alice chamou Edward para um canto para conversarem, ela parecia preocupada. Então eu fui para minha primeira aula. Era educação física.
- Bella, e aí como vai? – disse Ângela
- Bem – respondi
- Bom agora que voce e o Edward estão namorando, voce vai ao baile? – perguntou ela
- Não, eu disse que não iria, tenho um compromisso neste dia – respondi
- Tá então – ela saiu. A aula foi horrível, Mike faltou neste dia, e eu fiquei num time que não sabia nem chutar uma bola, não que eu soubesse é claro. Caí inúmeras vezes, e derrubei algumas meninas comigo. E não sei como, cheguei na frente do gol, chutei errado, caí e derrubei a goleira junto. Foi um fiasco. Enfim acabou. Fui ao vestiário trocar de roupa, lavei o rosto suado. E fui para o refeitório, cheguei lá e Edward não estava na mesa, algo deveria ter acontecido. Enquanto eu pegava minha bandeja vi que Edward estava atrás de mim
- Oi – disse ele dando um sorriso – Bella tenho que falar com você – disse ele enquanto sentávamos.
- Fale – disse
- Hoje eu não vou poder levar voce para casa, tenho que ir com Alice num lugar – disse ele
- Tudo bem –eu disse. Estava meia inconformada por Alice rouber meu único tempo a sós com ele.
- Alice vai até sua casa pegar sua picape – ele disse
- Não precisa, eu vou andando – disse
- Sem essa, quando você sair sua picape vai estar no estacionamento – ele falava com tal autoridade que eu nem me arriscaria a contestar.
- Está bem então – disse. Eu tinha certeza que ele não iria achar a chave da minha picape, estava dentro do bolso da minha calça de segunda-feira, embaixo de uma pilha de roupas sujas, dentro de casa.
- Aonde voce vai com Alice? – perguntei curiosa
- Vou caçar – disse ele – daqui a pouco eu vou
- E quando você volta? – perguntei desviando os olhos
- Volto hoje a noite – disse ele. Nesta hora bateu o período eu já estava me levantando quando vi que Alice estava atrás de mim
- Oi Bella! – disse ela numa voz incrivelmente musical.
- Oi – respondi . ela olhou para Edward ele fez um gesto para ela sair
- Já vou – disse ele. Ela foi andando na frente
- Bella – disse ele olhando para mim – prometa que não vai fazer besteira hoje – ele falava como se eu tivesse cinco anos.
- Certo –respondi. ele passou a mão no meu rosto e depois foi embora. Depois disso, aí que eu não prestei mais atenção em aula nenhuma. Aguentei dois períodos de matemática, quase insuportáveis. Até que bateu para a saída, fui direto ao estacionamento, e vi que realmente minha picape estava lá. A chave estava na maçaneta, abri a porta e tinha um bilhete em cima do banco do motorista ‘ tome cuidado’ era a letra de Edward. Fui para casa, fiz como sempre, jantei com Charlie silenciosamente, depois escovei os dentes, tomei banho e fui dormir, ansiosa para chegar logo o dia seguinte.

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